Luz da vida

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A todos os jovens.

A todos os jovens.

É com grande alegria que venho agora a vocês, meus amigos. É um tanto quanto ambicioso querer escrever uma carta para jovens de todo o mundo. É difícil alcançar tamanhas distâncias e chegar perto de vocês. Mas não é impossível. Nos dias de hoje com o auxílio da tecnologia que temos é fácil "estar" em vários lugares. Sabemos que é possível, pela Internet conversar com ao mesmo tempo com diversas pessoas e com diferentes pontos do planeta. Mas não é desse tipo de proximidade que estou falando. Estou falando de um "estar perto" que uma pessoa muito especial e querida nos ensinou. Ela partiu há pouco tempo, mas estará sempre perto de nós.

Ela desejava um mundo melhor, ligado por um gigantesco sonho: o "ideal da unidade". E essa pessoa viveu intensamente esse sonho. E como viveu! E esse sonho foi ficando maior, maior e maior... até que alcançou mundo afora. Ela ultrapassou barreiras e obstáculos. Não havia montanhas altas o suficiente para pará-la.

De passo em passo esse sonho foi chegando aos ouvidos do mundo e, mais importante ainda, aos corações das pessoas. Sonho que agora não era mais um simples sonho, mas sim uma meta para cada um que se abrisse a ele e o aceitasse também como seu: "amar o próximo", "fazer-se um", "ser o primeiro a amar."

Eram umas das muitas mensagens que a idealizadora desse grande sonho tanto divulgava.

É com esse sentido de proximidade que escrevo a vocês, para incentivá-los a ser fortes no querer melhorar esse mundo continuando esse maravilhoso sonho de amor que Chiara Lubich, com muito carinho, lhes ensinou.

Que façamos como o rio que transpõe inúmeras barreiras para atingir o seu objetivo final: chegar ao mar.

Que sejamos aqueles que unirão o mundo, assim como a argamassa une os tijolos de uma construção. Que consigamos ver simplicidade nas grandes coisas e grandiosidade nas mais simples, e mesmo assim amá-las imensamente, como Chiara. Que cada um de nós sejamos mais um promotor da paz. E assim, quando estivermos bem velhinhos poderemos falar a nossos filhos e nossos netos ou alguma outra pessoa, que tivemos a alegria e a paz de viver na mesma época de Chiara, contaremos sua história e como nós participamos dela.

 

              Autor desconhecido. (Partes foram editadas, por: Aline Ap. Rocha.)